sexta-feira, 23 de julho de 2010

Pós evento -PASSEIO NIVEL 1 - LEVE 22/08/2010

Apesar do aparente nevoeiro que pairava sobre a Ilha nas primeiras hora da manhã, não foi motivo para desanimar os ciclistas, no total compareçeram 130 ciclistas, dentre eles o novo guia do grupo, guilherme de apenas 5 anos puxou mais da metade do passeio e até no Ilha Notícias ele apareceu (fotos abaixo) , tivemos a presença de um grupo de ciclistas do engenho de dentro, que vieram se amarraram nas belezas da Ilha. Mais um exemplo que este passeio é voltado para todos, desde os pequenos até os mais idosos! não perca o próximo!





matéria completa que saiu no ilha notícias:
ILHA NOTICIAS, EDIÇÃO 1488, 24/09/2010, PAGINA 7:

domingo, 18 de julho de 2010

Atividade Sócio-Ciclística da ACIG


Sabendo utilizar as marchas:

Nos passeios contatou-se que muitas pessoas possuem marcha em suas bicicletas, entretanto não a utilizam adequadamente ou em alguns casos nem a utilizam, comprometendo a integridade da bicicleta e exigindo mais do seu corpo, para isso a ACIG está criando uma éspecie de manual de bom proveito das marchas, acreditem até eu aprendi um pouco mais depois que li isso, aproveitem essa oportunidade:

Usando as marchas, sobre marchas e relação de marchas:

Quantas marchas têm a bicicleta? 21 marchas = 7x3; portanto ela tem 7 velocidades atrás e 3 na frente. O que isto importa? Depende, mas geralmente muito pouco. Importante é que a relação de marchas (ou relação de velocidades) seja apropriada para o uso à que se destina e que o ciclista saiba como usá-las corretamente.

Quanto mais marchas melhor? Não necessariamente. É óbvio que, quanto maior o número de marchas, mais opções de velocidades o ciclista tem. Mas a grande maioria, incluindo aí alguns profissionais, não sabe usar bem as marchas e sua relação. Relembrando: o importante é uma relação de marchas para o uso que se destina, e não o número de marchas.

Uma boa relação de marchas está diretamente ligada a quem é o ciclista e onde ele irá pedalar. Ter 21 marchas num local plano não faz sentido porque as primeiras marchas, as mais reduzidas, servem para subir montanhas. Outro exemplo: uma pessoa não esportista passeando em local acidentado, necessita de uma relação que suavize muito as subidas, o que não é necessário para quem está treinado.


Atenção: para quase todas as bicicletas com câmbio vendidas no Brasil: as mudanças de marchas devem ser feitas sempre pedalando.


Usando o câmbio
Acionadores manuais de câmbio: 1. mão direita para o câmbio traseiro, mão esquerda para câmbio dianteiro
2. quanto maior o número no indicador do acionador de câmbio, mais duro de pedalar fica, mais veloz a bicicleta vai

3. nos acionadores de câmbio que tem duas alavancas: a maior serve para amolecer o pedalar, a menor endurece o pedalar
Para quem não sabe mudar as marchas: 1. aprenda usando só o câmbio traseiro (mão direita) 2. esqueça o câmbio dianteiro por enquanto (mão esquerda) 3. só acione o câmbio pedalando! 4. não olhe para os números do acionador
5. sempre pedalando, brinque com o acionador para sentir a diferença

6. descubra o que acontece com as pernas cada vez que é acionado o câmbio

7. mude uma marcha por vez e descubra quando fica mais cômodo pedalar


O segredo é manter a velocidade média de giro da perna (cadência) o mais constante possível, mudando as marchas conforme a necessidade, exatamente como no uso do câmbio do carro.
Suas pernas são o motor e há um momento correto para mudar as marchas: entre o girando demais e o forçando muito.

No carro você não fica olhando para a alavanca de câmbio e pensando a cada vez que vai engatar uma marcha, então não faça isto na bicicleta.

Automatize sua reação.

Não importa em que marcha está, nem o número aparece no visor, nem qual você acredita ser a marcha ideal para aquele trecho.
O que importa, e interessa de verdade, é quem deve comandar as marchas: são suas pernas. Elas é que vão dizer se a pedalada deve ser mais pesada ou mais leve.

Câmbio traseiro:

1. aprenda a sentir as mudanças de seu ritmo de pedalada causadas pelas mudanças de inclinação ou vento do trajeto.

2. tente manter o pedalar entre 60 e 90 voltas por minuto (cadência)
3. quanto mais constante melhor, portanto, sempre que necessário, use o câmbio.
4. muda-se a marcha pedalando, de preferência diminuindo a força no pedal no exato momento da troca de marcha

5. câmbio traseiro aceita algum desaforo, mas seja sempre bem educado com ele

6. no começo é chato, depois fica automático


Câmbio dianteiro:
(quando há mais de uma coroa junto aos pedais)

1. quando há 3 coroas (cambio dianteiro): a coroa do meio é para qualquer situação, a maior é para descidas ou velocidade, a menor é para subidas fortes

2. no acionador de câmbio esquerdo o número 1 é a coroa menor, o 2 é a do meio, e o 3 é a maior.

3. aprenda a usar o câmbio traseiro com a corrente na coroa do meio (número 2)

4. no caso de ter só duas coroas, use a menor.

5. só quando estiver firme no uso do câmbio traseiro é que se deve começar a usar o dianteiro

6. se tiver que fazer uma subida forte, e ainda não tem muita prática com o câmbio dianteiro, mude a marcha para a coroa menor antes da subida.


Muito importante: câmbio dianteiro não engata sob pressão! Não importa se a bicicleta é barata ou uma caríssima profissional. Câmbio dianteiro não agüenta desaforo! É necessário suavizar a pedalada no momento da troca de marchas.

Usando todas as marchas: (para quem já tem facilidade com as marchas)

1. exemplo: a bicicleta tem 21 marchas, mas não tem 21 velocidades diferentes porque algumas marchas repetem a mesma relação de desmultiplicação (ou relação de velocidade)

2. mantenha a concentração nos músculos da perna

3. não troque a marcha baseado no que está vendo

4. pode haver um "buraco" na relação: numa marcha está muito duro e na marcha seguinte está muito mole. Você terá que optar ou por diminuir a velocidade ou por fazer mais força.

5. se passar da coroa do meio para a menor, endureça duas marcha no câmbio traseiro para manter uma continuidade na relação.

6. se passar da coroa do meio para a maior, amoleça duas marcha no câmbio traseiro para manter uma continuidade na relação.


Importante: evite cruzar a corrente; não engate coroa maior na frente com relação maior atrás, ou coroa menor na frente com relação menor atrás.
Nunca troque de marcha quando estiver pedalando em pé ou sem o apoio do selim.

fonte: http://www.escoladebicicleta.com.br/index.html
adaptações feitas por mim: Luan Gomes


Ciclo-Abraços!
Até o dia 25!